Sempre muito direto e sem papas na língua, Datena usou o espaço de seu programa ‘Brasil Urgente’, na Band, na última quinta-feira (14) e detonou o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre o processo de vacinação do novo coronavírus
Na atração, o apresentador disparou: “Vai me perdoar o Bolsonaro, é um desastre o ministro Eduardo Pazuello. O presidente da República está demorando demais em tomar uma atitude, que o ministro Pazuello, com todo respeito, parece ser gente boa, bacana, mas é uma pessoa completamente inadequada na condução desse processo de vacinação. Ele devia sair imediatamente do ministério. O presidente, a cada dia que deixa ele lá, complica ainda mais a situação do país”.
E continuou: “O presidente já não ajudou em nada com seu negacionismo. E os políticos brasileiros, de uma forma geral, em nada (ajudaram) porque foram negacionistas também nestas eleições como o Bolsonaro. Quem criticou o Bolsonaro fez quase igual ou pior. Agora, ele (o presidente) podia fazer um bem ao país e tirar o Pazuello do Ministério da Saúde, porque já deu para ele. É uma confusão atrás da outra. Uma hora sai avião, outra hora não sai avião”.
Marcius Melhem move uma ação de indenização por danos morais e materiais contra Dani Calabresa. De acordo com o colunista Maurício Stycer, do "Uol", a ação foi protocolada nesta quinta-feira, na Vara Civil de São Paulo. No documento, Melhem apresenta mensagens de áudio e texto que, segundo ele, comprovariam a intimidade entre ele e Dani Calabresa entre 2017 e meados de 2019.
Ainda de acordo com Stycer, o advogado de Melhem, Marcello de Camargo Teixeira Panella, diz na ação que o tratamento de Dani a Melhem "é absolutamente incompatível com aquele esperado de uma sedizente vítima de assédio".
"O tom jocoso e íntimo era constante no tratamento entre ambos. Entre autor e ré eram comuns as brincadeiras, inclusive de natureza sexual. Mas nada aí havia de constrangedor, abusivo ou imposto", continua o texto.
"Tais manifestações, com efeito, se davam no âmbito da livre esfera de vontade de dois adultos, solteiros, maiores e capazes. Sob essa ótica nada há a ser recriminado ou censurado; frise-se, não sendo cabíveis quaisquer juízos de valor a respeito".
A revista "Veja" revelou detalhes da ação na noite desta quinta-feira. De acordo com a revista, Melhem pede uma indenização de R$ 200 mil, que promete doar à Associação de Assistência a Criança Deficiente (AACD) caso vença.
Ele também cobra todo o custo do tratamento psicológico que fez entre fevereiro e dezembro de 2020, no valor de R$ 46.400,00. Ele também pede uma retratação pública de Dani Calabresa.
Sobre a acusação de assédio sexual, Melhem diz no documento que trocou "beijos e carinhos, de forma absolutamente consensual" com a atriz. Ainda de acordo com o texto do advogado, a ação busca mostrar que "a relação pessoal e profissional entre o autor e a ré se manteve harmoniosa, com a mesma afetuosidade, nos meses e nos anos seguintes".
"Ora, fosse verdade o veiculado na Piauí, não seguiria a ré requisitando conselhos pessoais e profissionais ao autor. Fosse verdade, não teria a ré encaminhado dezenas de áudios carinhosos ao autor, enaltecendo-o nos âmbitos pessoal e profissional. Fosse verdade, não teria enviado áudios e mensagens para comentar e divertir-se com situações inusitadas por ela vivenciadas", escreveu o advogado, de acordo com o "Uol".
As advogadas que representam Dani Calabresa e outras funcionárias da Globo entraram com um pedido de investigação de Marcius Melhem no Ministério Público no dia 17 de dezembro. Elas também pretendem entrar com um processo criminal contra o ator por ele ter divulgado os áudios de uma conversa com Dani e um pedido de indenização por danos morais à atriz.
A "Veja" procurou as advogadas de Dani Calabresa, mas elas não comentaram a ação de Marcius Melhem.